quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sobre como a vida é incerta...

Estava estudando ao som do Rosa de Saron (como de costume), quando parei na música Vinte e Seis:



Há dez anos eu planejava conquistar o mundo
Dez anos se passaram e eu não conquistei
Eu só não imaginava ser alguém sem ninguém
E tão sozinho
Tão só, tão só
E em dez caminhos vi dez passos pra seguir
Eu sei que lá no fundo eu tenho medo
Mas eu tenho que mudar
Longe daqui
Alguém, tem alguém aí?
Eu quero alguém pra mim, pra chorar quando choro sozinho
Eu quero alguém pra mim, pra sorrir quando dou um sorriso
Eu quero alguém pra me amar, só pra me amar
Alguém, alguém
Que algum dia eu chegaria aos 26 sem norte ou sul
Em dez segundos, dez razões e dez motivos
Para que eu perceba que você está aqui
Eu quero alguém pra mim, pra sorrir quando dou um sorriso
Eu quero alguém pra me amar, só pra me amar
E quando cansado estiver, que me dê o seu colo amigo
E se eu desafinar, me abrace e cante um alívio
E faça-me sentir alguém
Olha pra mim
Em dez minutos quis viver algum tema profundo
Há alguém?
Há dez anos jamais eu pensaria
Eu quero alguém pra mim, pra chorar quando choro sozinho
Que nunca me esqueça ou faça mal... Faça eu me sentir alguém...

E fiquei pensando em como a vida é incerta... A gente passa por ela procurando por alguma coisa que não sabemos bem o que é... Uma satisfação talvez, uma alegria, um "final feliz"... Corremos o tempo todo atrás de não-se-sabe-o-quê e gastamos toda nossa juventude com isso... E chegamos a uma certa idade em que tudo vem à tona. Quando somos jovens são tantos planos, tantos sonhos... tanto fôlego... e tantas dúvidas! Será que há um sentido pra tudo isso? Uma razão? Ou talvez seja justamente essa procura constante e incerta o próprio sentido da vida? Porque, não imagino uma vida sem procura, sem dificuldades, sem desilusões e também sem alegrias, júbilo e vitórias. Aquele velho ditado que diz "tudo que vem fácil, vai fácil" talvez faça realmente sentido. Como é bom quando passamos por grandes sufocos e vencemos! O gostinho da vitória é inigualável! Então, o jeito é aproveitar a correria, os sufocos, as dificuldades (e as alegrias também, é claro!) e não esquecer do que realmente importa pra gente, seja ler um bom livro, ou ir ao cinema, sair com os amigos de vez em quando, fazer alguma loucura, sair da rotina... E ter muita história pra contar pros netos e bisnetos quando chegar a horá, né!! 

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